Segundo projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção brasileira deve ultrapassar os 10 milhões de toneladas, dos quais quase três milhões serão produzidos em Mato Grosso, estado que é referência nacional e ocupa a 2ª posição como o maior exportador de carne do país, exercendo um importante peso na balança comercial

Carne produzida em Mato Grosso alia saúde, sabor e qualidade

Imac promove ações que confirmam a sustentabilidade do produto mato-grossense, considerada por muitos uma das melhores carnes do mundo


Crop AgroComunicação | Assessoria IMAC

Um dos mais importantes produtores de carne bovina no mundo, o Brasil é conhecido por sua culinária exuberante e saborosa. E o churrasco figura entre os pratos mais aclamados de nossa cozinha, caracterizado por uma das melhores carnes do mundo, resultado de décadas de investimento em tecnologia que elevou não só a produtividade como também a qualidade do produto brasileiro, fazendo com que ele se tornasse competitivo e chegasse ao mercado de mais de 150 países.

E com a vinda dos sulistas para colonizar o Norte de Mato Grosso na década de 1970, os rio-grandenses trouxeram consigo suas tradições e costumes, e dentre eles o churrasco, hoje já completamente incorporado à cultura mato-grossense.

E segundo o doutor em Medicina Iran Castro, um dos principais nomes da área da saúde no Brasil, o consumo de proteína vermelha é essencial para a manutenção de uma vida saudável.

“Preservar o consumo de proteínas de qualidade é essencial não só para a economia do país, mas principalmente para a saúde humana. Nesse sentido, a carne vermelha é a melhor e a mais segura fonte de proteína, com nutrientes que beneficiam a saúde de crianças e adultos”, destaca o Dr. Castro.

A exclusão da carne e de outros derivados dos animais, como queijos, leites e ovos (dieta conhecida como vegana) pode ser uma das causas de falta de vitamina B12 no organismo. Essa vitamina é reconhecidamente essencial para a síntese de glóbulos vermelhos e para a formação e a manutenção das células do sistema nervoso.

Sem vitamina B12, a bainha de mielina dos neurônios — um tipo de isolante elétrico que permite a condução mais rápida dos impulsos de nosso corpo — começa a se desgastar, explica o dr. Eduardo Mutarelli, neurologista no Hospital Sírio-Libanês. “Isso significa que se não fizermos a reposição dessa vitamina, diversos problemas hematológicos, neurológicos, psiquiátricos e outros podem começar a surgir”, comenta o médico.

E a carne bovina faz parte do dia a dia da família da gaúcha Maria Ligia Marques, de 53 anos, radicada em Cuiabá há mais de 20 anos. “Eu como carne vermelha porque gosto e por tradição, pois no Rio Grande do Sul meu pai ensinou a gente a saborear um belo prato com um bife suculento, e lá tínhamos o costume de consumir, inclusive, no café da manhã”, conta Maria Ligia.

Braço forte da economia

Segundo projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção brasileira deve ultrapassar os 10 milhões de toneladas, dos quais quase três milhões serão produzidos em Mato Grosso, estado que é referência nacional e ocupa a 2ª posição como o maior exportador de carne do país, exercendo um importante peso na balança comercial.

Reconhecido pela preocupação com a sanidade de seus animais, Mato Grosso há décadas atende às exigências das autoridades sanitárias. Tamanha eficiência com a qual esse trabalho é realizado, não há registro da doença em todo o território há mais de duas décadas, trabalho que levou MT ao status de sem vacinação a partir do 2º semestre de 2022.

Juntamente com as conquistas, deu-se a criação do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac) em 2016. O órgão foi fundado com o propósito de desenvolver estudos e trabalhos para atestar a qualidade e segurança da carne, a partir de pesquisas e tecnologias utilizadas em uma série de ações como a padronização de carcaças, o controle rigoroso na pesagem e a rastreabilidade da carne.

Segundo o presidente do Instituto, Caio Penido, a implementação das ações do Imac sempre trouxe para a cadeia produtiva da carne um conjunto de benefícios, divididos em macroestratégias: regularização ambiental, transparência e rastreabilidade, pesquisa e imagem da carne.

O Imac tem promovido uma série de iniciativas com a finalidade de mostrar que a carne bovina produzida em Mato Grosso tem qualidade na procedência, atende aos requisitos de produção sustentável e a demanda dos consumidores por um produto de qualidade única.

“A carne de Mato Grosso está acima das expectativas e sua qualidade a precede. A excelência de nossa carne é reconhecida internacionalmente e isso é fruto do trabalho desenvolvido por toda a cadeia produtiva”, destaca Paula Queiroz Sodré, diretora executiva do Imac.

“Mato Grosso é o maior produtor, mas acima de tudo, produz com qualidade, e temos condições de continuar fornecendo para o Brasil e para o mundo com constância”, acrescentou a diretora executiva.

O diretor de Operações do Imac, Bruno Andrade, fala sobre a importância do segmento para a economia. “A cadeia produtiva da carne mato-grossense e brasileira é uma grande geradora de emprego, então temos que reconhecer o trabalho de todos os envolvidos, do pecuarista, indústria e até institutos como o Imac que visitam outros países com a intenção de abrir novos mercados”.

Bruno salienta que eventos que promovem percepções sobre a qualidade da carne mato-grossense também são realizados pelo Imac. “Ouvir nossos clientes é importante para sabermos, através de pesquisas orientadas para o consumidor, o que devemos fazer para aumentar a excelência de nosso produto”.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Segundo projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção brasileira deve ultrapassar os 10 milhões de toneladas, dos quais quase três milhões serão produzidos em Mato Grosso, estado que é referência nacional e ocupa a 2ª posição como o maior exportador de carne do país, exercendo um importante peso na balança comercial